sábado, 27 de setembro de 2008

ABORTO

Muitos condenam o ato sem conhecer o fato


Mulheres e homens fizeram uma passeata na tarde de ontem, 26/09, no centro de São Paulo com o objetivo de defender a legalização do aborto no Brasil, que é considerado crime exceto quando a situação for gerada por estupro ou quando existe o risco de vida materna.

Devemos considerar que muitas mulheres morrem por procurarem clínicas ilegais e a partir da legalização a procura poderá ser menor. Considerar também, que o país vive uma crise econômica e gerar filhos neste momento, para algumas pessoas, ajudará o aumento desta crise, pois falta educação, saúde, emprego e muita gente, inclusive na cidade de São Paulo está nas ruas e não têm casas assistenciais suficientes para abrigá-las.

É uma guerra entre entidades públicas, religiosas e a sociedade. Um assunto que deve ser tratado com seriedade. Falo em seriedade, pois é preciso pensar no bem estar pessoal e social.

É preciso que o assunto seja exposto à todos desde a grande metrópole até a cidade distante onde muitas mulheres praticam o aborto através de ervas, agulhas de crochê, etc., levando, na maioria dos casos, à morte do feto e da mãe.

Enquanto o assunto for somente uma discussão muitas mulheres continuarão morrendo no nosso país.

Vivemos uma democracia muda. A informação não vai à todos os lugares e para se ter o direito de escolher é preciso conhecer.

Por Andrea Machado
Foto: www.fotosearch.com

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

TURISMO GAY

Muita coisa precisa ser feita para o crescimento do turismo gay

O mercado de turismo para gays e lésbicas já não pode ser ignorado. Várias empresas internacionais e algumas nacionais se dedicam a investir nesse segmento com possibilidade de retorno. Ignorar esse "nicho" é um grande equívoco mercadológico, mas alguns setores, principalmente na formação dos futuros profissionais da área, se recusam a dar visibilidade a esse mercado. Depois de passar por uma experiência com seus alunos em que o tópico "turismo gay" foi preterido por uma instituição universitária, Luciano Amaral Oliveira resolveu fazer uma viagem reflexiva a respeito desse segmento, dando a ele o direito de uma viagem "de primeira classe", segundo suas palavras. O livro faz uma breve análise sobre a história do turismo e da homossexualidade, passando pela história do turismo gay e enfatizando a relação entre os dois temas. O autor destaca a importância do "dinheiro rosa" (termo usado para designar o potencial de compra de gays e lésbicas) e fornece estatísticas sobre o potencial de geração de renda do turismo G&L. Oliveira também enumera os itens que devem ser considerados para que esse segmento se desenvolva no Brasil e torne o país um destino "gay & lesbian friendly". Para finalizar, o autor lista os principais destinos turísticos para gays e lésbicas no mundo. Sem dúvida, uma contribuição importantíssima e muito oportuna, que convida o leitor a refletir sobre o turismo e sua relação com a homossexualidade.
O proprietário da WE Agência de viagens GLS, Augusto Souza acredita que se os gays não se unirem, não se definirem e não se diferenciarem dos demais grupos sociais não entrarão sem preconceitos na sociedade. A diferença faz com que sejam vistos como são, para serem entendidos e depois aceitos.
Confira entrevista:

MW - Qual é o perfil do turista gay e da turista lésbica?
AS - O Turista GAY tem acima de 30 anos, vindo de todo o Brasil, culto, urbano e exigente, prefere grandes centros e locais menores famosos por algo! Também gostam de roteiros que tenham dias livres para ele mesmo desfrutar o passeio. Procura locais onde a nossa comunidade está presente e é claro ir as baladas mais famosas da cidade visitada. Aliás, “ferveção” e cultura são as palavras-chaves do turismo gay. Viaja sozinho ou com amigos! Namorados são em menor número. Gostam de criar o próprio roteiro de viagens e se sentir um nativo do local experimentando tudo que o roteiro oferece.
A turista LÉSBICA é sensível, delicada e de forte relação com a parceira, 90% dos pacotes que fazemos para as meninas têm cunho afetivo (lua-de-mel, aniversário, bodas de casamento etc) ou possuem caráter aventureiro (andar a cavalo, rafting, bungee jump, acampamento e etc). Preferem local onde a natureza está fortemente presente, diria até que quanto mais ermo, melhor! Os destinos são cidades pequenas, ranchos, praias desertas, ou seja, longe da agitação urbana! Preferem pacotes turísticos já pré-prontos! Também possuem faixa etária acima de 30 anos e são do País todo também.

MW - Quais são os destinos mais visitados por esses turistas?
AS - MENINOS: Buenos Aires, Florianópolis, Rio de Janeiro e Europa.
MENINAS: Interior de São Paulo, Praias ao norte do Rio, pousadas GLS por todo o País e reservas florestais.

MW - Como a comunidade de gays e lésbicas pode beneficiar o turismo no Brasil e como o turismo pode beneficiar as comunidades brasileiras de gays e lésbicas?
AS - Excelente pergunta. Os números falam por si. O gay viaja em média 4 vezes mais que o hétero e onde vai deixa o “pink money” mostrando q sua força, bilhões de reais são gastos e outros bilhões em potencial mal começaram a serem explorados. Cada vez mais as instituições turísticas brasileira estão verificando esse nicho de mercado e dando a ele o devido respeito. Aliás, agora em outubro, teremos mais uma reunião com todas essas entidades no Rio de Janeiro para definirmos metas para melhor atendermos a nossa gente. O turismo do Brasil só tem a ganhar colaborando com a causa LGBT. Só para dados informativos: nos Estados Unidos, o turismo lucra 57 bilhões de dólares anuais com os LGBTs, sem dúvida, um exemplo a ser seguido. É exatamente neste ponto que quero chegar, pois o gay americano faz questão de fazer absolutamente tudo que tiver ao seu alcance pela causa. Uma empresa que, por exemplo, demonstra preconceito contra homossexuais não recebe um só centavo da comunidade gay. Tudo para eles têm que ter a conotação LGBT muito bem representada, a velha história: a união faz a força, por isso que nos últimos 10 anos, os avanços na causa gay lá são invejáveis. Orgulho é peça fundamental nesse jogo. Lá têm centenas de serviços (revistas, hotéis, agências de turismo, ruas gays, centro de informação ao turista etc). Creio que esse engajamento é o que falta ao gay brasileiro. Aqui, existe um grupo que acha brega orgulhar-se em ser gay, uma gigantesca maioria que está alienada quando aos seus direitos e uma minoria absoluta que é radical por demasiado. Parada gay pode ser todo dia dentro de cada um. Temos que ter orgulho de ser o que somos! Por isso criei a agência para mostrar a todos, gays ou não, que existimos e merecemos respeito e é claro ótimas viagens! Qualquer coisa que encare a sociedade e seja do bem e fale: somos LGBT! É mais do que bem-vinda para a nossa luta!

MW - O turista gay procura locais gays, como o hotel Axel em Buenos Aires na Argentina?
AS - Sim. Mas não tem isso como fundamental, prefere local onde o burburinho gay está próximo. Também como todo brasileiro, gosta de economizar, mas com uma certa classe, gasta um pouco mais para poder ficar perto de onde realmente lhe interessa. O Axel, por exemplo, é uma excelente opção em Buenos Aires, mas a maioria que nos procura prefere San Telmo (bairro gay de lá!) e assim acontece com os demais roteiros.

Um dos locais mais procurados é justamente Buenos Aires, apelidada como a capital cultural da América do Sul. Buenos Aires é uma cidade mágica, cheia de vida, arte e estilo, mas, sobretudo, carregada de paixão. Urbana, bela, sedutora, diversa e misteriosa, Buenos Aires abriga um ambiente espetacular formado por verdadeiros “guapos” e “guapas” tão cosmopolitas como a cidade. Será por isto, que nos últimos anos Buenos Aires está se transformando na capital gay da América Latina? Os bairros de moda são San Telmo, Palermo, Cañitas, Puerto Madero e Recoleta, mas dispersos por toda a cidade encontram-se bares, discotecas, boutiques, locais de desenho e todas as propostas gays para desfrutar ao máximo. Na Argentina cujo palácio presidencial que se chama Casa Rosada, poderíamos imaginar que nenhuma outra cidade seria melhor representante. "Desculpi hermanos".
*
Por Roger Canutto
WE AGÊNCIA DE VIAGENS GLS

terça-feira, 23 de setembro de 2008

CALVIN KLEIN MARCANDO SEU TEMPO

Qualidade suiça e design moderno marca o novo modelo da CK


Design arrojado e ao mesmo tempo minimalista. É assim que se pode descrever o novo modelo Challenge da Calvin Klein Watches. Ele respeita o indivíduo único, e eficiente, que vive em função do tempo, um tempo que não cansa de passar, mas sabe viver a vida na sua eficiência e pontualidade. Numa sociedade regida pelo tempo, melhor que seja ser guiado pelo glamour de um CK Challenge. Em aço escovado, a peça é resistente à água e suporta até 100 metros de pressão (ATM). O mostrador de cristal safira e o alarme funcional dão mais elegância ao modelo e reiteram a fama de qualidade suíça. Criada em 1997, a CK Watches herdou o design clean de Calvin Klein com precisão da relojoaria suíça, surgindo um relógio moderno, que define tendências e esbanja qualidade.
Para homens que buscam um relógio contemporâneo, marcando presença no cenário esportivo sem deixar de ser clássico.
O design dos relógios CK é pura sedução. A inspiração vem do mundo em que vivemos: da rigidez de uma pedra, da flexibilidade de um tecido ou da arquitetura moderna.
Conquiste seu espaço com classe, são esses acessórios que deixam um homem ter a presença marcante. A Calvin Klein está a frente de seu tempo sem perder o tempo da moda e do bom gosto.


Por Roger Canutto
Fonte http://www.calvinkleininc.com/